dezembro 27, 2012

24 de Dezembro

Ao fim da tarde do dia 24 de Dezembro, o madeiro foi ateado. à noite, após a Missa do Galo, o adro encheu-se de gente, para os cantares tradicionais. Mais um Natal em Aranhas, cheio daquele sabor único que todos conhecemos!












O atear do madeiro

outubro 12, 2012

Centro de Saúde de Penamacor perde serviço de urgências



O Centro de Saúde de Penamacor vai passar a encerrar às 20H00 nos dias de semana a partir de 12 de novembro, anunciou a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULS).
Segundo a ULS a direção do Lar Dona Bárbara Tavares da Silva "deixou de comparticipar as despesas do Centro de Saúde de Penamacor, invocando constrangimentos orçamentais da Câmara Municipal, que por acordo o subsidiava", diz o aviso emitido por esta entidade.
Com esta decisão o centro de saúde passará a funcionar das 08H00 às 20H00 nos dias de semana e das 09H30 às 13H30 ao fim-de-semana e feriados.
Fora deste horário os casos de urgência serão reencaminhados para o Hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco.
A ULS diz que em agosto apenas 14 pessoas passaram pelas urgências noturnas, apesar de ser o mês em que o concelho mais aumenta a sua população devido aos emigrantes.
Em declarações à agência Lusa o presidente da ULS, Vieira Pires, justificou que apesar de haver serviço médico noturno, os casos de urgência sempre foram conduzidos para os hospitais.
Para a Câmara Municipal de Penamacor está em causa uma despesa "de 250 mil euros por ano" com "um médico, um enfermeiro e um funcionário administrativo" em permanência, todas as noites, disse o vice-presidente, António Cabanas.
Apesar de a procura pelo serviço ser "bastante diminuta", para o autarca basta que haja "uma vida" em causa para esta ser "uma decisão que custa tomar", referiu.
A Câmara de Penamacor assumiu os custos de manter o centro de saúde aberto 24 horas por dia num acordo estabelecido com o Governo de Durão Barroso (PSD, 2002-2004).
Na altura, havia a expectativa de o Ministério da Saúde vir a assumir a despesa, mas tal "nunca veio a acontecer" e António Cabanas refere que agora é "impossível" continuar devido "à conjuntura e aos cortes do Governo" no financiamento das autarquias.
A abertura do centro de saúde durante a madrugada foi uma das bandeiras eleitorais do atual presidente da Câmara Municipal de Penamacor nas eleições de 2001.
(Para ver a notícia no site do Jornal A Reconquista, clique AQUI)

Comissão de Festas de N. Sra. do Bom Sucesso

Na próxima 5ª feira, dia 18 de Outubro, pelas 17 horas, será feita uma reunião para a passagem de testemunho entre a anterior e a nova Comissão de Festas de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Aproveito para, em nome da Comissão que cessou funções, deixar aqui os votos de um bom trabalho aos novos festeiros nos próximos 2 anos, para que as tradições da aldeia continuem a celebrar-se e a ser motivo de encontro de todos aqueles vivem espalhados por Portugal e pelo estrangeiro!

outubro 09, 2012

Cores de Outono


Executivo da Junta de Freguesia nos anos 60

Em meados da década de sessenta do século XX, a Junta de Freguesia de Aranhas era composta pelos senhores António Rodrigues Rapoula,António João da Silva e António Brás Carreto (Presidente). O senhor José Brás Carreto era o Regedor.

 Foto e texto enviados por Libério Lopes

outubro 07, 2012

Mercado mensal

Manda a tradição que no 1º sábado de cada mês, se realize o mercado em Aranhas. Est mês de Outubro lá se realizou mais um mercado como mostram as fotos que se seguem.

outubro 04, 2012

Aranhas e a guerra colonial 1961-1974

Foi entre os anos de 1961 e 1974 que centenas de milhar de jovens portugueses combateram na Guiné, Angola e Moçambique. Muitos são recordados pela sua bravura. Portugueses que, independentemente das suas convicções e personalidades demonstraram, numa guerra que não era sua, qualidades únicas em episódios dramáticos que a história se encarregará de ir dando a conhecer aos vindouros.
Muitos foram e não regressaram. Ali morreram 8800 militares. Do nosso concelho foram 25. De Aranhas 4. Algumas dezenas de milhar ficaram deficientes para toda a vida. Uma verdadeira tragédia. O Estado Português nunca reconheceu o esforço dispendido pelos seus ex-combatentes e nunca os tratou com mereciam.
De Aranhas também partiram muitos. Ao certo não sabemos quantos. Durante o tempo que por lá passamos também criamos longas e duradoiras amizades que ainda se mantêm e que se traduzem nos encontros anuais que decorrem por esse país fora. Eu próprio consegui reunir os ex-combatentes naturais ou casados em Aranhas num almoço convívio que já se vem realizando há uns anos. Foi num desses convívios que apresentei uma proposta para pedir à Câmara Municipal de Penamacor a construção de um Memorial dedicado aos ex-combatentes naturais do concelho e falecidos na guerra colonial e que se concretizou em 1 de Junho de 2011.
Finalmente, elaborei uma listagem com o nome dos naturais ou casados em Aranhas que estiveram no Ultramar. Certamente haverá mais, mas que desconhecemos . Se está nessa situação pode comunicá-lo em qualquer altura de modo a ser incluído na referida lista. É bom que os seus nomes sejam recordados no futuro. Todos eles foram uns verdadeiros heróis.

Aranhas 22 de Setembro de 2012
 Libério Candeias Lopes

Ver listagem

outubro 03, 2012

setembro 13, 2012

História do polidesportivo da Liga dos Amigos de Aranhas




Foi no início da década de setenta que o Instituto Pina Ferraz, resolveu elaborar um projeto de loteamento do terreno sito no Chão Grande, de que era proprietário. Era eu, então, presidente da Junta de Freguesia de Aranhas, e presidia, também à Direção da Liga dos Amigos.
Tive conhecimento do facto e, como presidente da Junta, assisti, in loco, ao leilão dos lotes. Contudo, e por razões que desconheço, nenhum lote foi vendido, o que muito me surpreendeu na altura, pois havia muita procura de casas e de terrenos. Perante este insucesso, o Instituto Pina Ferraz resolve, algum tempo mais tarde, colocar todo o terreno à venda.
Nestas circunstâncias, decido fazer um pedido de cedência de parte do terreno à Liga dos Amigos de Aranhas, para ali construir um polidesportivo. Dirigia, então, o Instituto Pina Ferraz, o arcipreste António Baltazar da Ressurreição, sobre o qual devo, desde já, salientar a compreensão e a simpatia, quando lhe falei da Liga dos Amigos e dos objetivos a que a mesma se dedicava, nomeadamente em matéria de desporto.
Passado bastante tempo, veio, finalmente, a comunicação de que o Instituto tinha decidido vender-nos uma porção do terreno, pelo preço simbólico de mil escudos.
Aceitou-se de imediato, tendo-se realizado a competente escritura a 26 de Outubro de 1976. Porém, e dado que, na ocasião, a Liga não dispunha da quantia necessária para pagamento, solicitei ao arcipreste Baltazar algum tempo de espera. O senhor, com um sorriso compreensivo, de imediato nos perdoou a dívida. Por isso, as nossas sinceras homenagens ao Instituto Pina Ferraz, e ao seu, então, diretor.
*
À data não havia qualquer polidesportivo no concelho de Penamacor, e, por essa razão, não me foi fácil passar a mensagem, às entidades oficiais, relativamente ao seu valor em favor da juventude.
O levantamento topográfico foi executado pelo meu amigo Carvalho, topógrafo na Câmara Municipal, mas a obra em si, como qualquer obra neste país, estaria destinada a percorrer os seus trâmites e a sofrer os seus revezes e atrasos, a começar pelo facto de pertencer a uma simples associação cívica, que não a instituição oficial.
Com efeito, só muito mais tarde, e depois de ser construído o polidesportivo de Penamacor, o primeiro do concelho, sendo presidente da Câmara o Dr. Francisco Ribeiro, é que foi dada luz verde para avançar o da Liga dos Amigos de Aranhas.
Mas os problemas financeiros seriam mais que muitos, já que a Liga nunca beneficiou de subsídios para o seu funcionamento, ao contrário de outras instituições do género. Tivemos, inclusivamente, de «mendigar» ajudas materiais, para se conseguirem bolas, redes, balizas, etc. Só muito mais tarde teríamos a colaboração preciosa da Câmara Municipal em obras fundamentais, como nos balneários, por exemplo.

A determinada altura (não me recordo da data certa), na qualidade de presidente da Direção da Liga, propus, à Comissão de Festas de Nossa Senhora do Bom Sucesso, que os festejos populares se realizassem no polidesportivo, mediante um acordo escrito e negociado entre as partes. A referida Comissão não aceitou, mandou fazer algumas obras na encosta do monte e ali realizou as festas desse ano.
Entretanto, e sem qualquer conversa prévia, essa mesma comissão nomeia-me para presidir à futura comissão. Aceitei o desafio e escolhi uma boa equipa, coesa e trabalhadora. A minha primeira proposta seria para a realização da festa no polidesportivo. A proposta foi aceite e partiu-se para a celebração de um protocolo, entre a Liga e a Comissão de Festas, que foi assinado pelas duas partes, e, que segundo creio, ainda se mantém em vigor.
*
Iniciam-se as obras no recinto. Começa-se por construir o bar, que teve de se adaptar ao terreno disponível e, nesse ano, funcionou sem cobertura, provisoriamente tapado com ramos de eucalipto. Foi a Liga que pagou esta obra, já que a comissão anterior não deixara qualquer verba.
Depois, tudo começou a ser mais fácil: a Liga consegue da Câmara a instalação da água, da eletricidade e, mais tarde, o calcetamento de acessos e zona envolvente. Por outro lado, as várias comissões de festa, em colaboração com a Liga, também ali fizeram investimentos: ampliaram o palco existente e dotaram de cobertura; construíram a zona da quermesse; melhoraram sensivelmente o espaço do bar e, juntamente com a Liga e mediante subsídio da Câmara, melhoraram as casa de banho e construíram-se as bancadas.
*
Nem sempre tem sido consensual e bem visto, por parte de alguns conterrâneos, o investimento das comissões de festa, numa propriedade da Liga. Porém, esta partilha de instalações nunca causou conflito de competências entre as duas partes interessadas, e, para além disso, proporciona racionalização e economia de meios, evitando gastos desnecessários numa aldeia tão pequena como a nossa, onde são cada vez menos as pessoas e os recursos, e onde os subaproveitamentos e os desperdícios não devem ter lugar.
Em conclusão, acho que saíram a ganhar os festivaleiros e os desportistas, as Comissões de Festas e a Liga dos Amigos; acho que todos estamos de parabéns e que todos podemos orgulhar-nos por termos um bom polidesportivo e um bom recinto para as festas da terra.


Aranhas, 30 de Julho de 2012
                                                                                       Libério Candeias Lopes

setembro 01, 2012

Informação das organizadoras dos festejos de N. Sra. do Bom Suceso

As senhoras que organizaram os festejos em homenagem a Nossa Senhora do Bom Sucesso querem publicamente agradecer a todos os habitantes e amigos de Aranhas que ajudaram a manter viva esta tradição tão querida de todos.

Os festejos tiveram um saldo de 5 630 €. Não estando ainda totalmente definida a forma como esta verba vai ser aplicada, existem já no entanto algumas ideias. Em breve será anunciado o destino do dinheiro, sendo que ele será aplicado em algum benefício relacionado com a capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso.

agosto 24, 2012

Nova Comissão de Festas

Foi nomeada a Comissão de Festas para 2013 e 2014. Os elementos que a constituem são:
-Rui Luzio
-Enfermeiro Francisco
-Rui de Matos Fernandes
-Diogo Manuel Raposo
-Paulo Leitão Salvado.

Depois de um ano de interregno, em que os festejos de N. Sra. do Bom Sucesso acabaram por se realizar pela "carolice" de um grupo de senhoras da aldeia, esperemos que este grupo agora nomeado consiga reatar a normalidade, mantendo viva esta tradição tão cara a todos os habitantes e amigos de Aranhas.

agosto 22, 2012

Almoço dos ex-combatentes do Ultramar

Como já vem sendo tradição realizou-se hoje, mais uma vez ,o almoço dos ex-combatentes naturais ou residentes da freguesia de Aranhas. O grupo começou por dirigir-se ao cemitério, onde colocou um ramo de flores nos tumulos dos jovens militares de Aranhas falecidos na guerra do Ultramare guardou um minuto de silêncio. Seguiu-se um almoço onde o convivio foi o tema dominante.
 Não foram esquecidos os momentos passados nas ex-colónias portuguesas. Para recordar juntam-se algumas fotos.

 17 de Agosto de 2012

 Libério Lopes








agosto 17, 2012

Fazem-se filhoses para a festa

As filhoses fazem parte das iguarias tradicionais da região e não podiam faltar na festa de N. Sra. do Bom Sucesso. Estão neste momento a ser feitas e podem desde já ser compradas por quem quiser. Basta dirigirem-se à casa da Craveira, no adro da Igreja! Cada uma custa 0,70€; meia dúzia fica por 4€!


agosto 16, 2012

Procissão De N. Sra. do Bom Sucesso

Decorreu ontem, 15 de Agosto, a procissão de N. Sra. do Bom Sucesso. A imagem de N. Sra. foi levada da capela no alto do cabeço para a Igreja Matriz. Aí vai ficar até ao próximo domingo, dia 19.





agosto 15, 2012

António Mota Rapoula




Nasceu a 10.11 1929
Faleceu a 10.11.2002


(Fotos e informações enviadas por Libério Lopes)

agosto 01, 2012

Falecimentos

O início desta semana assistiu ao desaparecimento de duas senhoras de Aranhas: a ti Adélia Henriqueta (foto de cima) e a ti Clementina (foto de baixo). A todos os amigos e familiares os sentimentos. Que descansem em paz.



(fotos de Luís Matos)

julho 27, 2012

Festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso, década de 1960

Na foto: António Brás Carreto-António de Matos-António João da Silva- Manuel "Marrafinha"-António Fonseca


(foto e identificação enviadas por Líbério Lopes)

julho 25, 2012

Ex-combatentes do Ultramar

Um ex-combatente da guerra do Ultramar chamou-me a atenção e bem, para a falta de uma foto dos militares que combateram em Angola e que foi tirada no dia 1 de Junho de 2011,dia da inauguração do monumento dedicado aos ex-combatentes naturais do concelho de Penamacor.
Do facto peço desculpa e junto a respectiva foto.Para memória futura.
(Libério Lopes)



julho 24, 2012