agosto 23, 2009

José Manuel

Muitos são os que ainda se recordam do acordeonista José Manuel, presença constante nas festas da aldeia. A sua filha Natália pediu-me para aqui publicar esta foto, juntamente com uma quadra que ela escreveu recordando o seu pai.
Pai, tu que tanto nos divertiste
E tão tristes nos deixaste
Chegou a hora e partiste
Mas no nosso coração ficaste.

8 comentários:

Sao Teixeira Pereira disse...

Bela homenagem!

O meu pai também toca acordeão. Felizmente ainda é vivo. Vive nas Águas, aí bem perto.

Abraço
São

beirão disse...

...Bela Foto

...Bela quadra

...Belos Tempos

António Lopes disse...

Obrigado pelo comentário São. Ainda hoje passei pelas Águas, de regresso a Lisboa!

António Lopes disse...

É verdade, é uma bela foto e uma bela quadra que remetem para um passado que nos cabe a nós não deixar desaparecer.
Um abraço.

AC disse...

O «Ti Zé Manel» foi uma das figuras mais importantes para a juventude de Aranhas, Salvador e arredores, nos meados do século passado (sou um jovem de Salvador, desse tempo).
Era ele, a sua concertina ou o seu acordeão, quem nos divertia, numa altura em que os rapazes e as raparigas só nos bailaricos se podiam aproximar uns dos outros, enlaçar e falar ao ouvido, apesar de as mães delas estarem ali presentes, com cada olho...!!!
A foto é excelente. Parabéns a quem a cedeu e a quem a publicou.
Estas coisas devem ser mostradas: os jovens gostam de as ver; os menos jovens gostam de as recordar.
Bem hajam.

António Lopes disse...

Caro AC, também eu me lembro dele a tocar nas festas da Aldeia, apesar de ser mais novo. Foi de facto uma pessoa que marcou gerações com as suas músicas.

Anónimo disse...

Lembro-me dele quando aí passava as férias grandes. Muitas vezes dancei ao som que ele sabia, de forma magistral, retirar da consertina.Se ainda hoje gosto desse som, creio que, em parte, lho devo a ele. lembro me que não gostava que se fizesse barulho enquanto tocava e se dançava. E não raras vezes, pura e simplesmente, parava de tocar. A sua musica e os bailes fazem parte das minhas alegres memórias desse tempo.

Vitor Carreto disse...

Naália
muito obrigado por nos recordares teu pai. Era um puto, mas recordo com saudade a felicidade daqueles a quem ajudou a sorrir, noutros tempos. Também ele é património da nossa Aranhas.
Um abraço
Vitor Alvarrão