julho 10, 2008

Pessoas: Maria Teresa Pereira e família


Fotos tiradas há mais ou menos meio século e gentilmente cedidas por Maria Teresa Pereira.

maio 22, 2008

O Bodo

O primeiro Bodo Popular de Aranhas realizou-se em Abril de 1985 (segundo o livro Aranhas, Ontem e Hoje). Até há bem pouco tempo, o local escolhido para a realização deste convívio era o adro da Igreja. Actualmente, o Bodo realiza-se no recinto de festas, um sítio que tem, indiscutivelmente, melhores condições. Mas perdeu-se um pouco do ambiente tradicional que existia no adro e não existe no actual recinto.









Fotos do Bodo realizado em 24 de Abril de 2005 (ainda no adro da Igreja).

março 27, 2008

Alvíssaras

Na noite anterior ao Domingo de Páscoa cantam-se as Alvíssaras. Tempos houve em que os cantares terminavam á porta do padre da freguesia que oferecia a todos os presentes bolos e bebidas quentes. Nos tempos que correm, o padre da freguesia não mora em Aranhas, mas nem por isso deixou de haver a distribuição dos alimentos e bebidas, oferecidos pelo presidente da Junta de Freguesia.

março 24, 2008

Via Sacra

Mais uma vez foi cumprida a tradição da Via Sacra pelas ruas da aldeia. Na sexta feira santa, dia 21 de Março, as 14 estações foram preparadas e decoradas pelos habitantes e, ao bater das 18 horas, iniciou-se o percurso que retrata as últimas horas da vida de Cristo. Apesar da fraca qualidade das imagens, aqui fica um resumo da solenidade.

março 11, 2008

Fonte Nova ou Fonte Velha?


Há já muitos anos (cerca de 30... como o tempo passa), lembro-me de passar aqui algumas manhãs ou tardes, brincando nos tanques enquanto a minha mãe lavava a roupa acompanhada de outras mulheres que enchiam o local de um ruído alegre de conversas despreocupadas.
A Fonte foi ficando abandonada à medida que as mulheres da aldeia deixaram de a visitar.
Quem hoje lá passa e a vê de longe, não se apercebe do seu estado moribundo. Mas quem entra para o interior da ampla sala com os tanques, depara com os efeitos de um abandono que o progresso e a água canalizada provocaram.

janeiro 25, 2008

Verão de 2005

No adro da Igreja, uma noite de Verão animada com a chegada do Rancho Folclórico após mais uma actuação numa terra vizinha.

novembro 11, 2007

"Museu" de Aranhas


No edifício sede da Liga dos Amigos de Aranhas funciona, num espaço exíguo, o - chamemos-lhe assim -"Museu" de Aranhas. Dezenas e dezenas de peças mostram um pouco da história da aldeia e dos usos e costumes da região. Merecia outras instalações, mais amplas e abertas à comunidade, que fizesse juz áquele espólio mais ou menos escondido, que poucos visitam.

outubro 20, 2007

Os trajes do Rancho Folclórico de Aranhas

O vestuário representa o trajar da nossa região nos finais do século XIX. Por um lado, as cores vivas, principalmente das mulheres, demonstram bem a vivacidade, a alegria e a simplicidade das gentes da Beira. Por outro lado, as cores torradas, cor da terra, mais acentuadas no vestuário dos homens, é uma característica evidente no homem do campo.
O Rancho possui ainda algumas peças do trajo antigo como blusas, lenços, xailes, saiotes de mulher e camisas de linho para homem. O restante são cópias fiéis do antigo, tendo-se mantido inalterável desde a fundação do Grupo. Eram usados no final do século passado e princípios deste.

Homem: Calça de serrubeco, colete da mesma fazenda, com forro exterior encarnado ou ao xadrez, camisa de linho com colarinho direito, cinta preta com franja em volta da cintura, lenço vermelho (lenço tabaqueiro) ao pescoço, chapéu preto com duas borlas e botas de cabedal grosseiro na sua cor natural.

Mulher: Sapatos do mesmo material das botas dos homens para as bailarinas e pretos para as restantes; meias brancas bordadas, saiote rodado e às pregas de pano, de feltro de várias cores e barra com recortes ao fundo; blusa em que predomina o tom escuro, com efeitos e folhos; xaile de cor com flores ou um pavão bordado nas costas e colocado sobre os ombros, cruzando à frente para apertar atrás; e lenço de merino antigo, a apertar em cima da cabeça.

in Aranhas, Ontem e Hoje, pág. 186

outubro 11, 2007

Aranhas Ontem e Hoje


Em 1986, a Liga dos Amigos de Aranhas publicou o livro Aranhas, Ontem e Hoje. Monografia da Evolução Histórica, Sócio-Económica, Património Etnográfico e Usos e Costumes. A data marcava os 100 anos da reconstrução do edifício da Igreja, os 50 anos do Rancho Folclórico e os 15 anos da Liga dos Amigos de Aranhas e foi aproveitada para este lançamento que - diga-se em boa verdade - recolhe informações fundamentais sobre a aldeia e seu meio envolvente.
A comissão responsável pelo projecto era composta pelo Dr. Manuel Martins Lopes Marcelo, pelo Prof. Libério Candeias Lopes e por José Ramos Domingos. Muitas outras pessoas contribuíram para este livro, sendo os seus nomes recordados logo no início.
Os próximos posts procurarão homenagear esta publicação, colocando aqui alguns excertos e imagens que permitem dar a conhecer aspectos da história, dos usos e costumes das gentes de Aranhas.

agosto 17, 2007

Nossa Senhora do Bom Sucesso

Na quarta feira passada, dia 15 de Agosto, iniciaram-se os festejos em honra de Nossa Senhora do Bom Sucesso. Houve missa na Capela às 21.30 h, seguida de procissão de velas que conduziu a imagem da Santa até à Igreja Paroquial.

Na capela, momentos antes do início da Missa:
A procissão começa, saíndo a imagem de Noss Senhora em direcção à Igreja:Ao longo da procissão entoam-se cantares tradicionais: A imagem de Nossa Senhora é colocada na Igreja Paroquial, onde ficará até domingo.

julho 24, 2007

Pessoas: Ti Hermínia

Lembro-me dela era eu criança, sempre bem disposta, pronta a contar uma anedota mais ou menos picante. Frequentava a casa dos meus avós e sempre que chegava alegrava o ambiente de uma forma contagiante. Uma daquelas pessoas que fica na memória de todos os que a conheceram.

julho 15, 2007

Dados do Censo de 2001

Segundo o Censo de 2001, as povoações do concelho de Penamacor tinham as seguintes populações:

junho 20, 2007

junho 15, 2007

CD do Rancho Folclórico


O CD do Rancho Folclórico de Aranhas reune 28 temas musicais tendo logo a abrir - o "hino" Mata Aranha que se pode ouvir aqui no blog.

É um CD que guarda um espólio musical de décadas e décadas de actuações um pouco por todo o país e pelo estrangeiro. Ouvi-lo é saborear esses momentos de cultura popular e recordar actuações passadas e presentes.

junho 12, 2007

Via Sacra (IV)

12. Jesus morre na Cruz13. Jesus é retirado da Cruz
14. Jesus é sepultado

maio 02, 2007

Via Sacra (III)

8. Jesus fala às mulheres de Jerusalém.
9. Jesus cai pela terceira vez.10. Jesus é despojado de suas vestes.
11. Jesus é pregado na cruz.

abril 20, 2007

Via Sacra (II)

4. Jesus encontra a sua mãe. 5. Jesus é ajudado por Simão de Cirene
6. Verónica enxuga o rosto de Jesus
7. Jesus cai pela segunda vez.

abril 13, 2007

Via sacra (I)

Na 6ª Feira Santa, a aldeia foi decorada com as várias estações da Via Sacra. Ao longo das ruas, recriaram-se os momentos chave da caminhada de Jesus até à Sua crucificação.
Os habitantes "montaram" as diversas estações que, ao fim da tarde, receberam em procissão aqueles que quiseram recordar os últimos passos da Paixão de Cristo.

1. Jesus é condenado à morte por Pilatos
2. Jesus carrega a Sua Cruz

3. Jesus cai pela primeira vez

março 30, 2007

Pessoas: Padre Agostinho

Nasceu a 15 de Novembro de 1937, sendo ordenado sacerdote em 30 de Julho de 1961. Durante décadas foi o pároco de Aranhas, cargo que manteve até 2005. A foto, de Agosto de 2005, diz respeito à festa de Nossa Senhora do Bom Sucesso e mostra uma das últimas cerimónias que realizou enquanto pároco da aldeia.
Desde essa data até hoje, voltou algumas vezes para celebrar pontuais cerimónias religiosas.

fevereiro 07, 2007

O Mata Aranha no Jornal "A Reconquista"


O Jornal A Reconquista, de Castelo Branco, publicou um artigo sobre blogs do concelho de Penamacor, sendo o Mata Aranha referenciado com algum destaque. Agradeço ao jornalista José Furtado, autor do artigo, pelo relevo que deu a este espaço
(Para ler a notícia, clicar na imagem)

fevereiro 06, 2007

Tarde de Inverno

O convite irresistível para um passeio pelas ruas e azinhagas da aldeia. Um festim para os sentidos, mistura de cheiros, sons e paisagens que nos entram pela alma.