março 17, 2012

Aranhas


Aranhas estende-se pelo sopé do pequeno monte onde se situa a capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso. É, porventura, o local mais atractivo da aldeia pela paisagem maravilhosa que dali se avista: a serra da estrela, a Espanha, a região de Castelo Branco, Penamacor, Malcata, etc. O local, depois das obras ali realizadas, tornou-se mais acolhedor e agradável. Merece ser frequentado com mais regularidade por todos nós.
A vegetação do monte, demasiado densa, é uma mistura de pinheiro, eucalipto, mimosa e sobreiro.
Salvo melhor opinião, merecia um cuidado permanente de modo a evitar que algum incêndio a destrua por completo, o que seria um desastre para a aldeia, com consequências imprevisíveis.

Lembro que há poucos dias, ali teve início um fogo que, felizmente, não trouxe prejuízos de maior, graças à pronta acção dos bombeiros de Penamacor e também pelo sítio onde se localizou.
Ouvindo a opinião da população e das entidades responsáveis, certamente se chegaria a uma conclusão sobre o que ali fazer, embora me pareça que o ideal seria a permanência do sobreiro,
aproveitando os muitos que ali nasceram espontaneamente...

Seriam uma boa contribuição os comentários dos leitores do blog e do facebook Aldeia de Aranhas sobre este assunto.
Concluindo: todos nós queremos continuar a subir o monte e disfrutar da paisagem, e quanto mais verde melhor.
Texto e fotos enviados por Libério Lopes

março 10, 2012

Assembleia Geral da Associação da Comissão de Festas

Informa-se todos os interessados que a Assembleia Geral irá decorrer no dia 6 de Abril, durante a parte da tarde.

março 01, 2012

A Câmara Municipal de Penamacor publicou no seu site a notícia que se pode ver na foto em cima. Quero publicamente agradecer a esta instituição a divulgação do DVD que realizei para a Associação da Comissão de Festas.
Foram também colocados dois excertos do DVD no Youtube:



fevereiro 17, 2012

Ti Zé Grilo e Ti Antónia Rena

Mais um contributo que agradeço, desta vez enviado por Ilda Ramos. Aqui ficam a foto e o texto enviados.

Exmo.Sr.,
Sou admiradora do blogue Mata Aranha.Obrigada ao seu organizador.
Venho solicitar o favor de publicar a imagem do meu pai e sua mãe,minha avó paterna.
Ele é o (ti- Zé-Grilo),José Domingues Ramos.Ela é a(ti -Antónia Rena).
Como recordação dos familiares e amigos.
Obrigada

Ti Zé Albino e Ti Beatriz

Recebi esta foto o o respectivo texto, enviado por Fernando Salvado, a quem agradeço desde já a colaboração.


Ex.mo Sr.

Parabéns ao organizador do blogue Mata Aranha, por este belo trabalho.
Sigo atentamente as publicações e elas dizem-me muito.
Solicito o favor da publicação das imagens dos meus pais (ti-Zé Albino), José Domingues Salvado e de minha mãe (ti-Beatriz), Beatriz Pinheira, em anexo.
Para recordação dos descendentes (e são muitos) e dos amigos.
Muito obrigado.

O Carnaval em Aranhas (parte 3)





Fotos enviadas por Libério Lopes

fevereiro 08, 2012

As Janeiras e a 5.ª Feira de Comadres

Irei, certamente, no futuro, socorrer-me de textos publicados no livro ARANHAS ontem e hoje, editado pela Liga dos Amigos de Aranhas em 1986, e cuja comissão foi composta por Dr. Manuel Martins Lopes Marcelo, Prof. Libério Candeias Lopes e José Ramos Domingues.
Primeiro, porque foram textos baseados em recolhas feitas na altura e são o mais possível fidedignas; segundo, porque servirão para dar a conhecer, aos mais novos, as tradições e a história de Aranhas, já que começo a verificar que é jovem a maioria dos leitores do blog Mata Aranha e da página do facebook Aldeia de Aranhas. Acresce que o livro está esgotado e, por isso, pode não ser fácil o acesso ao mesmo por parte da maioria.
Assim, de  ARANHAS ontem e hoje transcrevo o seguinte texto de 1986:

«Tradição por excelência, mantém-se viva em Aranhas e consta de cantigas populares entoadas por grupos de homens e mulheres que, depois do Natal e até à 5.ª feira de comadres, vão de porta em porta, pela calada da noite, desejar boas festas aos seus  proprietários, na esperança de receber alguma recompensa por isso.
Se retrocedermos no tempo, algumas décadas atrás, verificaremos a autenticidade desta tradição. Nessa época as pessoas poucas distrações tinham e a pobreza reinava na maioria das famílias da aldeia. Por isso, o cantar das Janeiras proporcionava-lhes alguns momentos de camaradagem e ainda alguma coisa para festejar a 5.ª feira de comadres mais condignamente.
Pela escuridão da noite, o grupo de pessoas, geralmente composto por homens, devidamente agasalhados pelo gabão de serrubeco, iam à porta dos mais abastados, desejar felicidades e pedir alguma coisa do porco que lá foi morto.
Regra geral, as suas quadras eram cantadas acompanhadas pelo toque do acordeão e viola. Noutros casos bastava o realejo, instrumento mais comum e mais barato naquela época.
Quase toda a gente retribuía e recompensava o esforço dos elementos do grupo que, embora as noites fossem friorentas, não arredavam pé até receberem uma resposta. Esta vinha quase sempre acompanhada de uma peça do fumeiro, de vinho ou de dinheiro. Se, por acaso, o dono da casa não se dignava aparecer, o grupo cantava-lhe a quadra:
Estas barbas de farelo
Não têm nada para nos dar
Foi encher uma farinheira de cinza
Para já ter que nos dar
E dirigia-se, de seguida, a outra casa vizinha.
E assim, durante muitas noites, iam percorrendo toda a aldeia. O que juntavam, guardavam-no até à 5.ª feira de comadres e fazia-se um jantar para todos, seguido de baile ao som do acordeão.
Neste dia tiravam-se as “comadres”, isto é, escrevia-se o nome dos presentes em papelinhos. Depois, os que tinham o nome dos rapazes metiam-se num chapéu e o das raparigas noutro. De seguida, tirava-se um papelinho com o nome de um rapaz e lia-se em voz alta. De imediato, era tirado um com o nome de uma rapariga que ira ser sua comadre. Depois de lido o seu nome vinha uma grande salva de palmas .E assim se fazia até não haver mais papéis nos chapéus. Escolhidas as comadres, que iriam trocar presentes no dia de Páscoa, dava-se inicio ao baile.
É curioso referir que, o que tinha começado por uma simples brincadeira, acabava, muitas vezes, em noivado e mais tarde em casamento.
Voltando ao cantar das Janeiras, elas são ainda cantadas por grupo de crianças.
Há cerca de 4 anos [em 1986!], o Rancho Folclórico de Aranhas, numa atitude louvável, fez os possíveis por reviver esta tradição».

Ainda sobre a 5.ª feira de comadres, também as crianças da escola de Aranhas costumavam festejar este dia.
Cada uma contribuía com o que podia, e na escola confeccionava-se um almoço, não raras vezes com a colaboração dos alunos. Na ementa nunca faltava o arroz doce.
Havia , ainda ,por vezes, ajuda financeira da Junta de Freguesia.
Junto uma foto de um desses almoços

Texto e foto enviadas por Libério Lopes

janeiro 30, 2012

A escola em Aranhas

Embora nunca tenha dado aulas na escola primária de Aranhas, ia  lá quase todos os dias,  pois nela exerceu a minha esposa,  professora  Rosa Carreto desde 1968 a 1997.
Conheci e acompanhei o percurso escolar da maioria dos jovens de Aranhas.
Ao longo destes anos fui tirando  fotos, algumas das quais  envio.Não as dato porque me é dificil fazê-lo. Também não menciono  nomes, pois todos conseguem reconhecer-se.
Para os que estão vivos uma longa vida.









Texto e imagens enviados por Libério Lopes

A escola em Aranhas

Embora nunca tenha dado aulas na escola primária de Aranhas, ia  lá quase todos os dias,  pois nela exerceu a minha esposa,  professora  Rosa Carreto desde 1968 a 1997.
Conheci e acompanhei o percurso escolar da maioria dos jovens de Aranhas.
Ao longo destes anos fui tirando  fotos, algumas das quais  envio.Não as dato porque me é dificil fazê-lo. Também não menciono  nomes, pois todos conseguem reconhecer-se.
Para os que estão vivos uma longa vida.





janeiro 25, 2012

Texto enviado por José Francisco Robalo Borrego

Agradecia a publicação no Blogue Mataranha do texto abaixo indicado:
Eu, tenente-coronel José Borrego, quarenta anos depois, revisitei a Guiné. A estadia foi apenas de uma semana, mas deu para matar saudades e verificar algum progresso naquele novo país africano.
Para dizer a verdade, gostei do que vi. Constatei que Bissau está enorme e é uma cidade com muita vida, desde o comércio aos meios de transporte, principalmente os táxis e os autocarros “os toca-toca”.
Visitei locais que só conhecia de nome no tempo da guerra, tais como: SAFIM, CÓ, CACHUNGO (EX-TEIXEIRA PINTO), PELUNDO, COMURA, PRABIS, QUINHAMEL, NHACRA E CUMERÉ.
Revisitei com muita emoção a minha antiga unidade, Grupo de Artilharia nº7, em Santa Luzia, transformada em escola secundária do 1º ao 12º ano.
A população da Guiné continua simpática e muito hospitaleira.
Desejo à Guiné e aos guineenses muita paz e desenvolvimento.
ANEXO: Junto uma foto minha em momento de descontracção, em QUINHAMEL, após almoço com uns amigos.
Muito obrigado e boa sorte para o BLOGUE.
Lisboa, 23 de Janeiro de 2012

JOSÉ FRANCISCO ROBALO BORREGO

janeiro 15, 2012

Escola em Aranhas (1928?)

Considero esta foto uma autêntica relíquia. Ela é ,certamente, anterior a 1930. Pela idade que sei de algumas jovens ali presentes,uma delas a minha falecida sogra que nasceu em 1917, será, pois, de 1927/28 (sem certezas absolutas).
Sei o nome de alguns professores que por aqui passaram, mas não consegui identificar os da fotografia.
Pelo que se pode observar havia muitos jovens a frequentar a escola e parece faltarem ali os mais pequeninos.Não sendo o ensino obrigatório ,é de salientar o grande número de meninas.
Do grupo identifico apenas dois vivos, embora reconheça alguns dos outros com quem ainda convivi.
Estes jovens foram pais, avós e bisavós de muitos de nós.
Deixo a cada um de vós a tarefa de os identificar.Acho  que valerá a pena.

Foto e texto enviados por Libério Lopes

janeiro 12, 2012

N. Sra. do Bom Sucesso 2010


Estas duas fotos referem-se à festa de Nª Srª do Bom Sucesso - ano de 2010. As crianças que transportam o andor do menino Jesus, são oriundas de familias de Aranhas.

Fotos e legenda enviadas por Agostinho Rosa.

Informações sobre o Rancho Folclórico de Aranhas

Para memória futura, acho  oportuno  acrescentar  e corrigir o seguinte:

1961 - Ressurge sob a orientação do sr.Padre António Robalo Ramos e do sr.António Rodrigues Rapoula.

1971 - A convite do sr. António Rodrigues Rapoula , o prof. Libério Candeias Lopes reativa o rancho, cuja primeira actuação será no cortejo de oferendas em Penamacor.

1973 ? - É integrado na Liga dos Amigos de Aranhas.

1980 - A pedido do presidente da Câmara, Ten. cor. Arnaldo Antunes, e do Presidente da Junta de freguesia, António Pereira Reino (que se comprometeram a financiar as despesas do rancho), a Liga dos Amigos de Aranhas, por intermédio do presidente da direcção,prof. Libério Candeias Lopes reactiva novamente o Rancho.

Informações enviadas por Libério Lopes.

janeiro 06, 2012

O Madeiro

Fotos enviadas por Libério Lopes, acompanhadas do seguinte texto:

Encontrei estas 3 fotos do madeiro de há muitos anos.À frente e pela última vez em Aranhas,um carro de bois transportou parte do madeiro daquele ano.
Não sei a data certa e também não vou mencionar o nome de alguns que ainda reconheço.Os jovens da altura são hoje adultos e alguns dos adultos já não se encontram entre nós.Ficam para a posteridade.
No adro e, antigamente, podiamos observar o inicio da Rua do Rodeio que era bem bonita com os seus balcões.
Na foto reconheço o meu amigo Raul, tanoeiro de profissão e falecido há muitos anos.



dezembro 20, 2011

O transporte do Madeiro

Conforme manda a tradição no dia 08DEZ, os “sorteões” do ano de 1992 (Bruno, Marco Pereira e Tiago Ramos) após o toque dos sinos da igreja que indica o terminus da missa, iniciam o ritual/cortejo com o transporte do madeiro atá ao largo da igreja, onde o mesmo permanecerá para ser aceso na noite de Natal.
 O Grupo de “sorteões” quer prestar publicamente um agradecimentos especial
Câmara Municipal de Penamacor
Junta de Freguesia de Aranhas
Café Popular
A todos os particulares que por diversas formas se quiseram associar a esta iniciativa
(José António Ramos)