Fotos de Luís de Matos
abril 27, 2012
Ramo da Carne
Este ano, o Ramo da Carne foi organizado por um grupo de senhoras da aldeia. O acontecimento foi um sucesso e a tradição manteve-se bem viva!
abril 17, 2012
O Ramo da Carne
Decorreu ontem, com enorme sucesso, o Ramo da Carne. Estão de parabéns as senhoras da aldeia que deitaram mãos à obra e organizaram os festejos. E está de parabéns toda a população da aldeia que aderiu de forma intensa, mantendo bem viva esta tradição.
A pedido das senhoras que organizaram os festejos, aqui ficam os agradecimentos especiais à Junta de Freguesia de Aranhas pelo apoio dado!
A pedido das senhoras que organizaram os festejos, aqui ficam os agradecimentos especiais à Junta de Freguesia de Aranhas pelo apoio dado!
abril 16, 2012
Manuel de Matos
Manuel de Matos nasceu a 10 de Setembro de 1916 e faleceu a 15 de Março de 1978.
Foto enviada por Naty Geraldes
No café
Foto tirada num café em Aranhas (provavelmente no café do ti David)
Sentados : Zé David e Martinho Geraldes
De pé José Geraldes, meu bisavo José Geraldes e Albano
(Foto enviada por Naty Geraldes)
abril 12, 2012
Ramo da Carne
No próximo domingo vai realizar-se o Ramo da Carne. Como os elementos nomeados pela Comissão de Festas cessante não asseguraram a realização do evento, um grupo de senhoras de Aranhas decidiu avançar para não deixar morrer uma das tradições da aldeia. Como o evento começou a ser organizado em cima da hora, será preciso a colaboração de todos para que se consiga levar a bom termo este Ramo. Certamente que a população de Aranhas irá apoiar e ajudar em tudo o que for necessário! Durante a tarde, a parte musical será assegurada pelo Tó Martinho.
abril 02, 2012
DVD "Aranhas Uma Aldeia Beirã" na net
Para além da Câmara Municipal de Penamacor, vários sites publicitaram o DVD Aranhas, Uma Aldeia Beirã. Aqui fica o registo de alguns deles.
março 17, 2012
Aranhas
Aranhas estende-se pelo sopé do pequeno monte onde se situa a capela de Nossa Senhora do Bom Sucesso. É, porventura, o local mais atractivo da aldeia pela paisagem maravilhosa que dali se avista: a serra da estrela, a Espanha, a região de Castelo Branco, Penamacor, Malcata, etc. O local, depois das obras ali realizadas, tornou-se mais acolhedor e agradável. Merece ser frequentado com mais regularidade por todos nós.
A vegetação do monte, demasiado densa, é uma mistura de pinheiro, eucalipto, mimosa e sobreiro.
Salvo melhor opinião, merecia um cuidado permanente de modo a evitar que algum incêndio a destrua por completo, o que seria um desastre para a aldeia, com consequências imprevisíveis.
Lembro que há poucos dias, ali teve início um fogo que, felizmente, não trouxe prejuízos de maior, graças à pronta acção dos bombeiros de Penamacor e também pelo sítio onde se localizou.
Ouvindo a opinião da população e das entidades responsáveis, certamente se chegaria a uma conclusão sobre o que ali fazer, embora me pareça que o ideal seria a permanência do sobreiro,
aproveitando os muitos que ali nasceram espontaneamente...
Seriam uma boa contribuição os comentários dos leitores do blog e do facebook Aldeia de Aranhas sobre este assunto.
Concluindo: todos nós queremos continuar a subir o monte e disfrutar da paisagem, e quanto mais verde melhor.
Texto e fotos enviados por Libério Lopes
março 10, 2012
Assembleia Geral da Associação da Comissão de Festas
Informa-se todos os interessados que a Assembleia Geral irá decorrer no dia 6 de Abril, durante a parte da tarde.
março 01, 2012
fevereiro 17, 2012
Ti Zé Grilo e Ti Antónia Rena
Mais um contributo que agradeço, desta vez enviado por Ilda Ramos. Aqui ficam a foto e o texto enviados.
Exmo.Sr.,
Sou admiradora do blogue Mata Aranha.Obrigada ao seu organizador.
Venho solicitar o favor de publicar a imagem do meu pai e sua mãe,minha avó paterna.
Ele é o (ti- Zé-Grilo),José Domingues Ramos.Ela é a(ti -Antónia Rena).
Como recordação dos familiares e amigos.
Obrigada
Ti Zé Albino e Ti Beatriz
Recebi esta foto o o respectivo texto, enviado por Fernando Salvado, a quem agradeço desde já a colaboração.
Ex.mo Sr.
Parabéns ao organizador do blogue Mata Aranha, por este belo trabalho.
Sigo atentamente as publicações e elas dizem-me muito.
Solicito o favor da publicação das imagens dos meus pais (ti-Zé Albino), José Domingues Salvado e de minha mãe (ti-Beatriz), Beatriz Pinheira, em anexo.
Para recordação dos descendentes (e são muitos) e dos amigos.
Muito obrigado.
fevereiro 14, 2012
fevereiro 13, 2012
fevereiro 08, 2012
As Janeiras e a 5.ª Feira de Comadres
Irei, certamente, no futuro, socorrer-me de textos publicados no livro ARANHAS ontem e hoje, editado pela Liga dos Amigos de Aranhas em 1986, e cuja comissão foi composta por Dr. Manuel Martins Lopes Marcelo, Prof. Libério Candeias Lopes e José Ramos Domingues.
Primeiro, porque foram textos baseados em recolhas feitas na altura e são o mais possível fidedignas; segundo, porque servirão para dar a conhecer, aos mais novos, as tradições e a história de Aranhas, já que começo a verificar que é jovem a maioria dos leitores do blog Mata Aranha e da página do facebook Aldeia de Aranhas. Acresce que o livro está esgotado e, por isso, pode não ser fácil o acesso ao mesmo por parte da maioria.
Assim, de ARANHAS ontem e hoje transcrevo o seguinte texto de 1986:
«Tradição por excelência, mantém-se viva em Aranhas e consta de cantigas populares entoadas por grupos de homens e mulheres que, depois do Natal e até à 5.ª feira de comadres, vão de porta em porta, pela calada da noite, desejar boas festas aos seus proprietários, na esperança de receber alguma recompensa por isso.
Se retrocedermos no tempo, algumas décadas atrás, verificaremos a autenticidade desta tradição. Nessa época as pessoas poucas distrações tinham e a pobreza reinava na maioria das famílias da aldeia. Por isso, o cantar das Janeiras proporcionava-lhes alguns momentos de camaradagem e ainda alguma coisa para festejar a 5.ª feira de comadres mais condignamente.
Pela escuridão da noite, o grupo de pessoas, geralmente composto por homens, devidamente agasalhados pelo gabão de serrubeco, iam à porta dos mais abastados, desejar felicidades e pedir alguma coisa do porco que lá foi morto.
Regra geral, as suas quadras eram cantadas acompanhadas pelo toque do acordeão e viola. Noutros casos bastava o realejo, instrumento mais comum e mais barato naquela época.
Quase toda a gente retribuía e recompensava o esforço dos elementos do grupo que, embora as noites fossem friorentas, não arredavam pé até receberem uma resposta. Esta vinha quase sempre acompanhada de uma peça do fumeiro, de vinho ou de dinheiro. Se, por acaso, o dono da casa não se dignava aparecer, o grupo cantava-lhe a quadra:
Estas barbas de farelo
Não têm nada para nos dar
Foi encher uma farinheira de cinza
Para já ter que nos dar
E dirigia-se, de seguida, a outra casa vizinha.
E assim, durante muitas noites, iam percorrendo toda a aldeia. O que juntavam, guardavam-no até à 5.ª feira de comadres e fazia-se um jantar para todos, seguido de baile ao som do acordeão.
Neste dia tiravam-se as “comadres”, isto é, escrevia-se o nome dos presentes em papelinhos. Depois, os que tinham o nome dos rapazes metiam-se num chapéu e o das raparigas noutro. De seguida, tirava-se um papelinho com o nome de um rapaz e lia-se em voz alta. De imediato, era tirado um com o nome de uma rapariga que ira ser sua comadre. Depois de lido o seu nome vinha uma grande salva de palmas .E assim se fazia até não haver mais papéis nos chapéus. Escolhidas as comadres, que iriam trocar presentes no dia de Páscoa, dava-se inicio ao baile.
É curioso referir que, o que tinha começado por uma simples brincadeira, acabava, muitas vezes, em noivado e mais tarde em casamento.
Voltando ao cantar das Janeiras, elas são ainda cantadas por grupo de crianças.
Há cerca de 4 anos [em 1986!], o Rancho Folclórico de Aranhas, numa atitude louvável, fez os possíveis por reviver esta tradição».
Ainda sobre a 5.ª feira de comadres, também as crianças da escola de Aranhas costumavam festejar este dia.
Cada uma contribuía com o que podia, e na escola confeccionava-se um almoço, não raras vezes com a colaboração dos alunos. Na ementa nunca faltava o arroz doce.
Havia , ainda ,por vezes, ajuda financeira da Junta de Freguesia.
Junto uma foto de um desses almoços
Texto e foto enviadas por Libério Lopes
fevereiro 05, 2012
Isidro de Matos Ferreira e Rosa Landeira
janeiro 30, 2012
A escola em Aranhas
Embora nunca tenha dado aulas na escola primária de Aranhas, ia lá quase todos os dias, pois nela exerceu a minha esposa, professora Rosa Carreto desde 1968 a 1997.
Conheci e acompanhei o percurso escolar da maioria dos jovens de Aranhas.
Ao longo destes anos fui tirando fotos, algumas das quais envio.Não as dato porque me é dificil fazê-lo. Também não menciono nomes, pois todos conseguem reconhecer-se.
Para os que estão vivos uma longa vida.
Conheci e acompanhei o percurso escolar da maioria dos jovens de Aranhas.
Ao longo destes anos fui tirando fotos, algumas das quais envio.Não as dato porque me é dificil fazê-lo. Também não menciono nomes, pois todos conseguem reconhecer-se.
Para os que estão vivos uma longa vida.
Texto e imagens enviados por Libério Lopes
A escola em Aranhas
Embora nunca tenha dado aulas na escola primária de Aranhas, ia lá quase todos os dias, pois nela exerceu a minha esposa, professora Rosa Carreto desde 1968 a 1997.
Conheci e acompanhei o percurso escolar da maioria dos jovens de Aranhas.
Ao longo destes anos fui tirando fotos, algumas das quais envio.Não as dato porque me é dificil fazê-lo. Também não menciono nomes, pois todos conseguem reconhecer-se.
Para os que estão vivos uma longa vida.
Conheci e acompanhei o percurso escolar da maioria dos jovens de Aranhas.
Ao longo destes anos fui tirando fotos, algumas das quais envio.Não as dato porque me é dificil fazê-lo. Também não menciono nomes, pois todos conseguem reconhecer-se.
Para os que estão vivos uma longa vida.
janeiro 25, 2012
Texto enviado por José Francisco Robalo Borrego
Agradecia a publicação no Blogue Mataranha do texto abaixo indicado:
Eu, tenente-coronel José Borrego, quarenta anos depois, revisitei a Guiné. A estadia foi apenas de uma semana, mas deu para matar saudades e verificar algum progresso naquele novo país africano.
Para dizer a verdade, gostei do que vi. Constatei que Bissau está enorme e é uma cidade com muita vida, desde o comércio aos meios de transporte, principalmente os táxis e os autocarros “os toca-toca”.
Visitei locais que só conhecia de nome no tempo da guerra, tais como: SAFIM, CÓ, CACHUNGO (EX-TEIXEIRA PINTO), PELUNDO, COMURA, PRABIS, QUINHAMEL, NHACRA E CUMERÉ.
Revisitei com muita emoção a minha antiga unidade, Grupo de Artilharia nº7, em Santa Luzia, transformada em escola secundária do 1º ao 12º ano.
A população da Guiné continua simpática e muito hospitaleira.
Desejo à Guiné e aos guineenses muita paz e desenvolvimento.
ANEXO: Junto uma foto minha em momento de descontracção, em QUINHAMEL, após almoço com uns amigos.
Muito obrigado e boa sorte para o BLOGUE.
Lisboa, 23 de Janeiro de 2012
JOSÉ FRANCISCO ROBALO BORREGO
janeiro 15, 2012
Escola em Aranhas (1928?)
Considero esta foto uma autêntica relíquia. Ela é ,certamente, anterior a 1930. Pela idade que sei de algumas jovens ali presentes,uma delas a minha falecida sogra que nasceu em 1917, será, pois, de 1927/28 (sem certezas absolutas).
Sei o nome de alguns professores que por aqui passaram, mas não consegui identificar os da fotografia.
Pelo que se pode observar havia muitos jovens a frequentar a escola e parece faltarem ali os mais pequeninos.Não sendo o ensino obrigatório ,é de salientar o grande número de meninas.
Do grupo identifico apenas dois vivos, embora reconheça alguns dos outros com quem ainda convivi.
Estes jovens foram pais, avós e bisavós de muitos de nós.
Deixo a cada um de vós a tarefa de os identificar.Acho que valerá a pena.
Sei o nome de alguns professores que por aqui passaram, mas não consegui identificar os da fotografia.
Pelo que se pode observar havia muitos jovens a frequentar a escola e parece faltarem ali os mais pequeninos.Não sendo o ensino obrigatório ,é de salientar o grande número de meninas.
Do grupo identifico apenas dois vivos, embora reconheça alguns dos outros com quem ainda convivi.
Estes jovens foram pais, avós e bisavós de muitos de nós.
Deixo a cada um de vós a tarefa de os identificar.Acho que valerá a pena.
Foto e texto enviados por Libério Lopes
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